Nesta semana realizamos duas cirurgias mamárias completamente distintas, mas que às vezes são confundidas: mamoplastia redutora e mastopexia sem próteses.
Ambas são mamoplastias, ou seja, plásticas das mamas, e nos dois procedimentos elevamos a posição das aréolas e mamilos. Outra coincidência é o formato das cicatrizes: podem ser em “T” invertido ou em “L”.
As semelhanças terminam por aqui. Na mamoplastia redutora, o foco é a redução dos seios. Logo, a paciente irá se apresentar com mamas volumosas (o que é chamado de hipertrofia mamária) que causam dores na coluna vertebral, sobretudo nas regiões cervical e lombar, nos ombros, nas mamas, alteração da postura, e dermatite nos sulcos infra-mamários. Usualmente, quanto mais reduzirmos as mamas em uma mamoplastia redutora, mais a paciente tende a ficar satisfeita com seu resultado.
Já a cirurgia de mastopexia não tem esse caráter redutor! A paciente gosta do seu volume mamário, porém por situações como alterações de peso ou aleitamento, as mamas tornatam-se flácidas, sendo justamente a flacidez e a ptose (queda) as queixas principais. Basicamente, preservamos o tecido mamário e retiramos o excesso de pele. Uma boa estratégia é a utilização do retalho tipo I de Liacyr Ribeiro, que funciona como uma “prótese biológica” para preenchimento dos seios.
O seu cirurgião plástico determinará em uma avaliação minuciosa qual o melhor tipo de mamoplastia para seu caso! Também avaliará se há necessidade do uso de próteses de silicone! Mas vou deixar isso para outra conversa! Um abraço pessoal!