Mamoplastia

O termo mamoplastia refere-se ao conjunto de plásticas mamárias. De um modo geral, ele pode ser subdivido no sexo feminino em: mamoplastia redutora, mamoplastia de aumento, mastopexia com ou sem próteses, e reconstrução mamária. Independentemente do tipo de cirurgia, o cirurgião sempre tem em mente a busca pela estrutura ideal da mama.

O desenvolvimento mamário feminino geralmente ocorre entre 9 e 14 anos de idade, e seu primeiro distúrbio tratado pela Cirurgia Plástica foi a hipertrofia, ainda no século XIX. Mamas extremamente grandes levam a uma série de sintomas: dores cervicais e nas costas, depressão nos ombros causadas pelas alças do sutiã, dor de cabeça, dificuldade em encontrar roupas que caiam bem no corpo, limitações na prática de exercícios, vergonha, depressão, lacerações da pele, irritação e infecção. A cirurgia de redução das mamas envolve a elevação de mamilos e aréolas e a retirada do excesso de tecido mamário. Isso resulta em cicatrizes do tipo “T” invertido ou em “L”.

Cicatrizes semelhantes a essas são observadas no pós-operatório de mastopexia, que é a cirurgia para levantar as mamas caídas ou ptóticas. Na verdade, muitas vezes a mastopexia sem próteses pode ser confundida com a própria mamoplastia redutora. Porém, existem outras técnicas cirúrgicas para a ascensão das mamas. Exemplos disso são: o retalho de Liacyr Ribeiro, em que o tecido que seria descartado é utilizado como uma prótese natural ou biológica, a mastopexia periareolar para casos de ptose leve, e a moderna opção de mastopexia com próteses. A utilização de próteses nessa condição de ptose mamária combina os benefícios do preenchimento do silicone com a remoção de pele flácida e gordura das mamas. 

Benefícios da Mamoplastia

  • Aumento do conforto corporal;
  • Aumento da autoestima;
  • Melhora na harmonia e na simetria corporal;
  • Restabelecimento da posição das mamas após perdas de peso ou gestações;
  • Adequação do tamanho das mamas;
  • Associação com lipoaspiração das axilas para melhora do contorno mamário.

 

Tempo de cirurgia: 2-4 horas

Tipo de anestesia: anestesia peridural + sedação, ou geral

Tempo de retorno ao trabalho: 7-15 dias

Por falar em próteses, a mamoplastia de aumento é a cirurgia que trata a hipomastia, nome técnico para mamas pequenas. É a cirurgia plástica mais realizada nos Estados Unidos e no Brasil. Isso decorre da segurança e da tecnologia da atual geração de próteses de silicone e do desejo feminino em se obter um colo marcado, ou “cleavage lines”. Apesar dessa tendência, hoje em dia existem próteses para os mais variados gostos, como as anatômicas, as cônicas, as redondas, e também de perfis diferentes, como alto ou extra-alto. Os implantes também variam conforme a textura (microtextura, nanotextura, macrotextura, lisa) e há ainda materiais com aderências distintas, como o poliuretano. Dúvidas comuns são em relação ao plano da prótese, que pode ser subglandular, subfascial, submuscular total ou “dual plane”. De um modo geral, a escolha da posição da prótese deve ser individualizada para cada paciente. Também vale destacar que as incisões mais comuns para se realizar uma mamoplastia de aumento são no sulco infra-mamário e periareolar (ao redor das aréolas). Ainda, muito se fala hoje em dia da prótese de recuperação rápida, ou protocolo “fast-track recovery”. Consiste em um conjunto de princípios desenvolvidos pelo cirurgião John Tebbets para acelerar a recuperação das pacientes. Destacam-se: prevenção de infecção, de hematoma e de jejum pré-operatório prolongado, e mobilização precoce dos membros superiores.

A cirurgia revisional pode ser uma realidade sobretudo após 10 anos do implante de próteses, e tem como grande vilão a contratura capsular, que é uma reação de corpo estranho do organismo. Outras causas são a ruptura da prótese, que pode ser intra ou extra-capsular, e as alterações de posionamento das próteses e/ou do tecido mamário. Em quaisquer dessas situações, a paciente pode trocar suas próteses ou realizar um explante, que é quando removemos o silicone e remodelamos as mamas.

Estudos com enxerto de gordura para aumento mamário ainda estão em andamento, mas já se sabe dos grandes benefícios da lipoenxertia no âmbito da reconstrução mamária. Ela permite o aumento do volume e melhora da qualidade de pele, sobretudo nas pacientes que fizeram radioterapia por câncer de mama. Esse tumor é o mais frequente no sexo feminino depois dos cânceres de pele, e acomete 1 em cada 8 mulheres. Além do enxerto de gordura, outras técnicas reconstrutivas são: uso de expansores e próteses, retalhos locais e à distância. O complexo aréolo-papilar também pode ser restaurado por método cirúrgico ou tatuagem. Vale ressaltar que as neoplasias mamárias não são as únicas patologias passíveis de reconstrução das mamas, existindo também defeitos como síndrome de Poland e mamas tuberosas.

Frente a tantas possibilidades e complexidade das cirurgias mamárias, é fundamental a escolha de um profissional capacitado para realizar tais procedimentos cirúrgicos.

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Leandro de Aquino - Doctoralia.com.br

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