Otoplastia é a plástica das orelhas. A causa mais comum que leva a um reparo cirúrgico auricular é a orelha proeminente ou “em abano”. Essa condição tem etiologia desconhecida e carrega em si um forte componente de “bullying”, principalmente quando a criança apresenta idade escolar. Uma pergunta que os pais frequentemente fazem é qual a época ideal para se operar, não havendo uma resposta exata. De toda forma, a idade mínima de 4 anos deve ser respeitada. Ainda, é comum que crianças sejam operadas sob anestesia geral, enquanto o adulto e o adolescente podem ser operados até sob anestesia local. É feita uma incisão na parte de trás da orelha e, por meio dela, as cartilagens são moldadas e fixadas ao osso posterior chamado mastoide. Uma outra opção é a otoplastia sem cortes, na qual essa moldagem é feita apenas com fios, sem a necessidade de exposição cartilaginosa cirúrgica. Entretanto, o paciente ideal deve ter um defeito leve a moderado.
Otoplastia
Benefícios da Otoplastia
- Aumento da autoestima;
- Liberdade de usar o cabelo solto;
- Melhora na harmonia e na simetria facial;
- Redução de “bullying” escolar;
- Melhora da socialização.
Tempo de cirurgia: 2 horas
Tipo de anestesia: local, local + sedação, ou geral
Tempo de retorno ao trabalho ou à escola: 7 dias
Outras causas para a realização de cirurgia plástica auricular são: outros defeitos congênitos (presentes desde o nascimento), trauma e tumores de pele. Como se sabe, a orelha proeminente é uma patologia congênita, mas nesse grupo existem outras malformações mais complexas e incomuns. Como por exemplo, a microtia, ou orelha pequena, que muitas vezes requer etapas reconstrutivas envolvendo o uso de cartilagem de costela. Esse mesmo material pode ser necessário para a reconstrução pós-traumática, dependendo de qual foi a região da orelha acometida. Na maioria das vezes, essa região é o lóbulo, sobretudo após o uso de brincos. É o chamado lóbulo fendido, cuja cirurgia é a lobuloplastia, um clássico exemplo de procedimento ambulatorial. O lóbulo também é alvo frequente do surgimento de queloides na população brasileira. Já o restante do pavilhão auditivo está mais susceptível ao desenvolvimento de tumores malignos de pele, como o carcinoma espinocelular.
Seja por motivo estético ou reparador, consulte um cirurgião plástico experiente no tratamento de patologias auriculares para planejar e executar a sua cirurgia.
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